Em uma de nossas matérias publicadas anteriormente, “Transporte Rodoviário: crescimento e desafios”, podemos constatar que o setor de transporte está crescendo, mas ainda há muitos desafios a serem superados. Diante dessa realidade, a grande motivação dos executivos é conseguir se sobressair a estes grandes desafios e utilizar do transporte rodoviário para obter vantagens competitivas e sustentabilidade para seus negócios.
Boas iniciativas estão brotando no setor, tanto no ambiente empresarial quanto em áreas do governo, comprovando que é sempre em momentos de grandes desafios que os ciclos de maior desenvolvimento e quebra de paradigmas acontecem. Do lado das empresas, há uma tendência de uso intensivo da tecnologia de informação com vistas ao ganho de maior eficiência operacional e produtividade dos ativos. Independentemente da posse direta ou indireta (contratação de serviço) dos ativos de transporte, tornou-se fundamental uma eficiente e monitorada gestão de veículos, não apenas pelo barateamento e maior acesso às novas tecnologias, como também pela relevância de aperfeiçoar os fluxos e saturar ao máximo os veículos de carga.
A maior visibilidade ao longo de toda a cadeia de distribuição e uma perfeita integração entre suas etapas geram maior sincronia na aplicação dos veículos, ajudando a diminuir as componentes de pressão de custos, trazendo eficiência operacional aos circuitos de transporte. O ponto máximo dessa tendência se materializa nas centrais de tráfego ou centros de controle operacionais.
Iniciativa destaque na área de investimentos em tecnologia é a retomada nos estudos e desenvolvimentos de novos tipos de veículos e perfis de frota. Tanto as montadoras quanto as transportadoras voltaram a investir no desenvolvimento de ativos de transporte mais ágeis, flexíveis, leves, “verdes”. Equipamentos e atividades de carga e descarga também têm sido alvo de inovação, principalmente pelas diminuições de tempo e maiores exigências das janelas de entrega.
Também na área de tecnologia é importante destacar os aplicativos que otimizam o encontro e anúncio de fretes facilmente, em que, o processo de contratação de fretes é automatizado gerando gestão e economia para as empresas, como por exemplo o Polifrete.
Uma terceira e grande iniciativa adotada para buscar maior eficiência na cadeia de distribuição é a prática de transporte colaborativo. Sempre que o mercado se vê enfrentando restrições de oferta de transporte, os embarcadores se tornam sócios dos prestadores de serviço na busca por eficiência operacional, e isso traz uma maior facilidade na busca de compartilhamento de capacidade de transporte para circuitos de carga de diferentes empresas.
Bons exemplos disso têm sido o trabalho de carga de retorno “Back Hault” dos varejistas com seus maiores fornecedores, onde o caminhão que leva cargas do centro de distribuição do varejista para suas lojas, após fazer esse serviço passa pelas fábricas de alguns fornecedores do varejista e retorna carregado ao centro de distribuição.
Há ainda o compartilhamento de cargas em um mesmo sentido ou canal de distribuição. Isso tem sido notado, por exemplo, em operações de distribuição urbana em que um mesmo veículo entrega cargas de diferentes clientes para um mesmo ponto de venda. Esse é um conceito bastante praticado no exterior e, inclusive, origem de alguns dos operadores de transporte fracionado de classe mundial.
É muito importante lembrar que uma competitiva operação de transporte pressupõe indicadores de acompanhamento claros, mensuráveis, um monitoramento real e uma boa gestão. Esse é o caminho básico e insubstituível para uma boa operação de distribuição rodoviária de cargas, independentemente de mudanças externas ou variações de cenários.
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