A atividade de transporte de cargas apresenta muitos e diferentes riscos e muitos deles trazem graves consequências que são causadas por 3 condutas principais: imperícia, imprudência e negligência.
Muitas pessoas pensam que imperícia, imprudência e negligência são a mesma coisa, porém, na realidade, esses conceitos são bem diferentes, sendo importante entender cada um deles, para evitar que os riscos ocorram durante o transporte de cargas. A falta de preparo e de gerenciamento de riscos é também um problema constante e deve receber atenção especial das empresas.
A imperícia está relacionada à falta de habilidade ou de capacidade do trabalhador. No caso do transporte de cargas, a imperícia pode levar a acidentes, já que o motorista não tem a habilidade necessária para evitá-los. Neste caso, cabe à empresa ter a responsabilidade de contratar trabalhadores experientes ou capacitá-los. Por exemplo: um caminhão muito carregado ou que transporte uma carga maior do que ele (como equipamentos para refinaria) pode tombar facilmente. Por isso, o motorista deve ter a perícia necessária para transitar em baixa velocidade e acomodar a carga da melhor forma possível.
A imprudência acontece quando o trabalhador já é seguro de seu trabalho, é uma situação de inconveniência, inadvertência. Por exemplo: o trabalhador que executa a mesma função há muitos anos pode deixar de tomar algumas medidas de segurança por achar que já sabe o que fazer.
Esta é uma atitude imprudente. A imprudência também acontece quando a pessoa é proativa e quer mostrar trabalho, mas não tem o conhecimento e a prática necessários. Ela quer ajudar, mas acaba tomando uma atitude errada, como: acomodando a carga de forma errada no veículo de transporte, levando ao tombamento.
Já a negligência é o descuido ou uma falta de atenção. A negligência é a situação mais comum e ocorre em diferentes situações, alguns exemplos são: quando o motorista de um caminhão atende o celular, quando o trabalhador conversa com outra pessoa e acaba deixando de prestar atenção no trânsito etc.
A negligência aparece nas atividades mais simples, como o transporte de uma caixa por meio de uma empilhadeira móvel. Por exemplo, a caixa pode impedir a visão do motorista e a carga pode cair por um simples desnível no chão.
Em meio a estes problemas, a equipe do Polifrete orienta que para reduzir os riscos da atividade de transporte de cargas, as empresas adotem o Gerenciamento de Riscos.
O Gerenciamento de Riscos é uma das melhores práticas para impedir que os acidentes aconteçam. Ele se constitui em um conjunto de recursos que podem ser usados para reduzir os riscos, considerando a logística aplicada pela empresa.
No Gerenciamento de Riscos são envolvidos os aspectos materiais e humanos a fim de controlar, dirigir, organizar e planejar as melhores práticas, evitando a ocorrência de acidentes. Essa prática pode prever a capacitação profissional dos trabalhadores e a substituição de equipamentos e veículos antigos, que podem ocasionar acidentes no transporte de cargas e o resultado é facilitar o processo de transporte, assegurando as melhores práticas.
Inicialmente, é necessário elaborar o Plano de Gerenciamento de Riscos, que prevê a análise da logística, as técnicas mais adequadas para o contexto e a realidade da empresa e o monitoramento das atividades, sendo, as principais vantagens do gerenciamento de risco o alinhamento dos riscos com as estratégias da empresa, fortalecimento das tomadas de decisões a respeito dos riscos, redução de prejuízos operacionais, identificação e gestão dos riscos, aproveitamento de oportunidades e otimização do capital.
Adote as orientações do Polifrete colocando em prática o Gerenciamento de Riscos! Ao controlar os riscos do transporte, a empresa evita prejuízos e garante a segurança dos trabalhadores e da sua mercadoria!