O Polifrete, além de ajudar os caminhoneiros a encontrar fretes se preocupa com a segurança nas estradas e rodovias, pois, sabe que dirigir é uma grande responsabilidade e transportando produtos perigosos ela aumenta ainda mais, por isso, alerta sobre os cuidados ao transportar os produtos perigosos.
Existem leis que devem ser, rigorosamente, respeitadas e fiscalizadas para garantir a segurança desde a carga, o transporte até a descarga de substâncias químicas até o destinatário, para evitar os impactos de um possível acidente que são extremamente perigosos à saúde das pessoas, a segurança pública e ao meio ambiente.
Os caminhoneiros e demais motoristas devem estar bem atentos ao trânsito nas rodovias, para evitar acidentes, pois de acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, quase 2 milhões de caminhões movimentam a economia do país, sendo 1.952.036 veículos cadastrados na frota dos transportadores que operam de forma remunerada, em que 40% deles são profissionais autônomos.
Este número engloba veículos automotores de carga – como caminhão leve e caminhão trator a implementos rodoviários – como reboque e semirreboque e segundo o Departamento de Estradas de Rodagem – DER, somente pelas rodovias paulistas, diariamente, são transportados mais de mil produtos perigosos, como líquidos inflamáveis, explosivos, corrosivos, gases, materiais radioativos, entre outros, sendo necessário que todos os motoristas colaborem para a segurança no trânsito evitando os riscos de acidentes graves no trânsito.
Para o transporte de Produtos Perigosos é necessário que os motoristas tenham um treinamento periódico obrigatório, no Brasil ele é chamado de Movimentação Operacional de Produtos Perigosos – MOPP, responsável por conscientizá-los no transporte com segurança e também ensiná-los a agir em situações de emergência. O transportador também deve providenciar junto ao Inmetro, o Certificado de Inspeção para Transporte de Produtos Perigosos – CIPP e Certificado de Inspeção Veicular – CIV, além de obedecer o decreto nº 96.044 que estabelece o regulamento para o transporte de cargas perigosas.
Fator imprescindível e, inclusive, previsto em lei é a obrigatoriedade que empresas e condutores devem respeitar: a jornada de trabalho com repouso diário de 11h a cada 24h e com intervalos mínimos de uma hora para refeição e de 30 minutos para descanso a cada 4 horas de tempo ininterruptos de direção.
Os caminhoneiros também devem verificar as condições gerais de seu veículo no decorrer da viagem, sempre estacionando em locais permitidos e seguros para avaliar o sistema de rodagem do veículo, o acondicionamento da carga sob a carroceria e sua integridade.
Em caso de vazamento de soluções químicas, os condutores devem tentar estacionar a sua unidade de transporte em um local seguro, distante de áreas densamente povoadas ou de grande movimentos de veículos, e, assim que possível, acionar a empresa responsável e as autoridades relacionadas na ficha de emergência que acompanha o produto sendo fundamental que utilizem os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, adequados à situação e ao produto, seguindo os procedimentos de emergência de acordo com o treinamento recebido e isolando a área próxima ao veículo.
Além do treinamento aplicado aos condutores, muita responsabilidade e nada de falar no celular enquanto dirige, os motoristas devem fazer uma avaliação minuciosa em seus veículos. É necessário verificar se o caminhão e a empresa têm os documentos exigidos pela legislação e também a certificação do Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade – Sassmaq, lançado pela Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM, principal exigência aos veículos que prestam serviço de transporte rodoviário para a indústria química.
Em relação a velocidade é necessário sempre respeitar os limites. Em locais sem placas com diferenciação de limite para veículos pesados e leves para o tráfego de caminhões com produtos perigosos, é importante que os motoristas sejam conscientizados a trafegar 20% a menos que a velocidade indicada para a via, pois assim, aumenta a segurança no transporte destes produtos.
O ideal também, é que todo motorista colabore para que o trânsito flua bem diminuindo assim as possibilidades de acidentes envolvendo estes perigosos produtos para o bem das pessoas, da segurança publica e do meio ambiente!