Reduzir custos nas operações é um dos maiores desafios das transportadoras. Sabe-se que as empresas do setor trabalham com margens muito apertadas e que a crise econômica complicou ainda mais este cenário. O ano anterior foi complicado para o segmento. A sondagem “Expectativas Econômicas do Transportador 2016”, realizada pela CNT – Confederação Nacional do Transporte, revelou que entre a maioria das empresas, cerca de 60,1%, teve diminuição de receita bruta e que 58,8% precisaram reduzir o número total de viagens, sendo que, para a maioria, 74,6%, houve aumento do custo operacional.
De acordo com o estudo “Custos Logísticos do Brasil”, do Ilos – Instituto de Logística e Supply Chain, este aumento de custos operacionais para o transporte rodoviário de cargas é originado pelo desequilíbrio de uma demanda relativamente baixa durante o período, perante a oferta de empresas, que não repassaram o aumento de custos aos seus clientes e diante deste cenário, as empresas precisaram aumentar o volume de viagens, mesmo que ganhando menos, momento em que a sobrevivência do negócio passou a depender diretamente da sua capacidade de ter produtividade.
Mas com a automação e a mobilidade a capacidade de transformar a operação logística, com ganhos significativos, pode fazer com que as empresas cheguem a 50% de aumento de produtividade, com equipes menores, e 90% de redução das falhas operacionais, como troca ou falta de volumes em encomendas.
A tecnologia é um importante passo para a retomada do segmento e, somente por meio dela, é viável uma série de melhorias capazes de mudar o cenário vivido atualmente pelas empresas do setor. Mas para isso, a companhias devem adotar a mobilidade e a transformação digital nos processos de suas operações. O Blog Polifrete cita alguns exemplos logo abaixo. Confira:
1- Automação dos terminais de cargas: base de toda a operação da transportadora, o terminal de cargas é local onde ocorrem os recebimentos das mercadorias para a entrega final. Automatizar este processo consiste em receber e embarcar os volumes com mobilidade, por meio de coletores de dados. Toda mercadoria é etiquetada com um código de barras e já no recebimento é bipada com o coletor. Quando o caminhão é abastecido, ocorre o mesmo processo, gerando uma conferência dupla sobre o que entra e o que sai do armazém. A tecnologia é capaz de reduzir em 90% das falhas operacionais, como troca ou falta de mercadorias, problemas muito comuns, que geram perda de tempo, custo e retrabalho. A mobilidade, além de automatizar, torna o processo mais produtivo e ganhos de até 50%.
2 – Cockpit Logístico: essa solução possui um recurso de aplicativo para os motoristas durante as entregas. Em um smartphone ou tablet, que conta com componente de geolocalização, o motorista pode acompanhar toda a sua rota, assim, de forma visual, consegue saber o que já foi executado e o que ainda está para fazer com facilidade.
Além disso, usando o dispositivo móvel, o motorista pode tirar uma foto do comprovante de entrega e enviá-la, em tempo real, para o escritório, com a opção de fazer uma assinatura digital. Também é possível reportar as ocorrências durante a viagem, como problemas com o caminhão ou a ausência do destinatário para o recebimento. Todo esse controle proporcionado pela mobilidade impacta diretamente na produtividade e nível de gestão da companhia, que, com atualização automática no seu ERP, obtém um tempo de resposta muito mais rápido e consegue tomar decisões no momento em que as situações estão acontecendo.
3 – RFID: o controle dos armazéns por radiofrequência já é uma realidade. O portal RFID para a entrada e saída das mercadorias nas operadoras logísticas proporciona uma rapidez e segurança incomparáveis, quando comparado ao modelo tradicional. Outro ponto que chama muito a atenção é no processo de inventário, que pode sofrer redução no tempo em até 80%, elevando significativamente a produtividade da operação.Grandes empresas já adotam um alto nível de automação, porém o cenário é diferente nas pequenas e médias. É justamente esse perfil de operação que mais precisa investir em tecnologias de mobilidade, visto que, para eles, os ganhos de produtividade são percebidos rapidamente, além de necessários para a retomada econômica dos seus negócios.
A mobilidade aliada a transformação digital está a cada vez mais viável e acessível para todas as empresas, é um investimento válido para a retomada dos negócios e crescimento da receita bruta. Vale a pena investir! Aproveite e facilite o seu dia a dia utilizando também o Polifrete!
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