O Governo Federal anunciou na quinta-feira, 20/07, o aumento do imposto sobre os combustíveis. A tributação sobre a gasolina subiu R$ 0,41; a do diesel, R$ 0,21; e a do etanol, R$ 0,20. A ideia do Governo é aumentar a arrecadação com a previsão de mais R$ 10,4 bilhões para os cofres públicos, até o fim de 2017, em razão do aumento da tributação dos combustíveis.
O anúncio do aumento dos impostos sobre os combustíveis desagradou aos representantes da indústria e do setor de transportes, visto que, na realidade é um caminho rápido para o dinheiro chegar aos cofres do governo e para sair do bolso dos caminhoneiros que já sofrem com a queda no valor das diárias.
Para os caminhoneiros qualquer centavinho que aumenta nos combustíveis já dá diferença. Por exemplo, no dia em que é gasto 80, 90 reais, a categoria irá gastar R$100,00, para os caminhoneiros que rodam muito, a diferença é grande! E desse imposto não dá para escapar, ligou a bomba já está pagando. Já as transportadoras dizem que o combustível representa 40% do custo de um frete e qualquer aumento geralmente é repassado e vai parar nos produtos que estão sendo transportados.
Segundo José Hélio Fernandes, presidente da Associação Nacional de Transporte de Carga e Logística, a margem no setor é muito pequena, aliás, as empresas hoje ainda lutam para sair do vermelho, quer dizer, qualquer impacto de custo, ainda mais um custo dessa natureza, ele é imediato, não tem como não repassar. A Associação de Transporte de Carga ainda está calculando o impacto do aumento na alíquota do imposto, mas estima que os fretes, conforme a distância, podem ficar até 4% mais caros.
“É mais uma dificuldade que nós teremos pela frente, porque a economia estando em crise, evidentemente transporta menos. E isso torna ainda mais difícil de você realmente repassar custo”, comenta o presidente da Associação.
É não vai ter jeito. O consumidor vai acabar pagando duas vezes pelo aumento dos impostos sobre os combustíveis, pois, está impactando diretamente no setor de transporte de carga, aumentando assim também os preços de inúmeros produtos para o consumidor final. É o chamado ‘efeito cascata’.
Na prática, o consumidor vai pagar a mais para abastecer os veículos e na compra de outros produtos, por exemplo, nos supermercados. É mais um reflexo da crise e da falta de atenção do Governo com o setor de transportes, explica Sérgio Malucelli, presidente da Fetranspar, A Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná.
Representantes de indústrias e do setor de transportes criticam o governo e segundo o jornal “O Globo”, os preços para os consumidores ficam 7% mais altos. O especialista em contas públicas Amir Khair criticou a decisão do governo e diz que há outras opções. “Ele poderia cortar cargos em comissão, que são pesados e existem um número bastante expressivo deles, ele poderia rever contratos, a revisão de contratos é uma prática importante, ou seja, tem que haver melhoria na gestão do governo”.
Mesmo diante dos desafios, o Polifrete acredita na força e determinação dos caminhoneiros e das transportadoras que continuarão trabalhando para driblar com sucesso os problemas da economia brasileira e incentiva o uso de seu aplicativo Polifrete para auxiliar na gestão de seus negócios! Gostou?
Sim! O Polifrete pode te oferecer tudo isso!
Precisando contratar fretes? É possível você economizar em média 7% com a contratação de fretes rodoviários. Fale com um de nossos especialistas para saber como! Saiba mais.
Conheça nossa plataforma e utilize o nosso aplicativo Polifrete! Clique aqui para baixar
Leia também:
Leia também:
Como elaborar orçamento de frete rodoviário com economia?