No início do mês de novembro, exatamente em uma segunda-feira, 09/11, os caminhoneiros protestaram novamente em rodovias de aproximadamente 14 estados, devido ao fato de não haver acordo com o governo federal em relação as suas solicitações.
Os protestos começaram de forma isolada mas rapidamente ganhou força e as manifestações se espalharam por 11 estados como: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantis. No Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina,Tocantis e São Paulo também houveram manisfestos ao longo do dia.
Os primeiros protestos em 2015 começaram no dia 13 de fevereiro no Paraná. Sem um comando central, cada região agia de forma diferente. Em abril os protestos voltaram acontecer com mais força, a nível nacional, ocorrendo obstrução de rodovias em 8 estados, 17 interdições nas rodovias do país e 16 bloqueios parciais, no Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.
A alta do preço do diesel, a redução do preço do frete e o valor dos pedágios foram os motivos da greve.
Diesel: Segundo a Federação dos Transportadores Rodoviários Autônomos do Estado de São Paulo (Fecamsp), a alta do diesel elevou as alíquotas do PIS/Cofins e da Cide, em janeiro, e resultou em uma alta de R$ 0,15 por litro do combustível, sendo o motivo inicial para os protestos.
Preço do frete: Também de acordo com Fecamsp, o preço do frete sofreu queda de 37% em todo o país e ao mesmo tempo em que aconteceu essa diminuição, houve alta nos custos de manutenção dos caminhões e das safras de produtos agrícolas, ocasionando “mais carga a transportar”, com “o mesmo número de caminhões”. As entidades do setor desconfiam da existência de um “cartel informal” do preço do frete, e reivindica o estabelecimento de uma planilha nacional de referência.
Pedágios: outro motivo apontado para os protestos é o preço do pedágio nas rodovias, além de casos em que o valor é embutido no frete. “Desde 2001, pela lei 10.209, foi estabelecido o Vale-Pedágio Obrigatório, o qual determina que o valor do pedágio tem que ser pago, integralmente, pelo embarcador, e não pelo caminhoneiro”. A Fecamsp pede um sistema mais rigoroso na fiscalização por parte da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT.
Para desbloquear as estradas e paralisar as manifestações A Advocacia-Geral da União - AGU, protocolou ações na Justiça Federal dos estados onde houve o bloqueio de rodovias. A AGU pediu que a Justiça conceda liminar (decisão provisória) para que as estradas sejam desbloqueadas e para que seja imposta uma multa de R$ 100 mil por cada hora em que a decisão for descumprida.
O governo recebeu representantes dos caminhoneiros em um encontro em Brasília e segundo o dirigente da Abcam, foram convidadas algumas lideranças locais como ouvintes que iriam também fazer suas reivindicações .
Curiosidades sobre a Greve dos caminhoneiros
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