Dia 07 de outubro está aí! Dia de eleições, dia de decidir o futuro do país, e o mais importante para a categoria de caminhoneiros, é que seja eleito um presidenciável que governe e resolva com urgência todos os impasses referente ao frete rodoviário.
Não cumprimento na fiscalização das tabelas de frete, propostas, más condições de trabalho, combustível caro, condições precárias da malha rodoviária, entre outros problemas, é o que a categoria espera que seja resolvido. Os caminhoneiros não estão conformados e de braços cruzados, estão atentos se os presidenciáveis estão dispostos a resolver os problemas e atender os pedidos da categoria.
Sim, em setembro, começou a circular rumores de que uma nova paralisação poderia acontecer. E entre os motivos estão o reajuste do diesel, discordâncias sobre a tabela, falta de fiscalização e os prejuízos que os caminhoneiros autônomos do país estão tendo. O objetivo foi chamar a atenção do governo federal pelo não estabelecimento e não cumprimento de uma fiscalização eficaz por parte da ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres.
A greve dos caminhoneiros que ocorreu em maio, teve forte impacto sobre a economia brasileira. Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística , a produção industrial encolheu 11% em maio, comparado a abril. E em relação ao mesmo mês de 2017, a retração foi de 6,6% e as vendas no varejo se retraíram 5,1%.
O problema causado pelo tabelamento do frete é considerado um dos principais desafios do próximo governo e é um item que os caminhoneiros estão de olho sobre como os presidenciáveis tem tratado esse problema e como lidará com a situação. Confira as declarações dos presidenciáveis as quais a categoria está atenta:
Jair Bolsonaro - Em sabatina na CNI - Confederação Nacional da Indústria: “tabelar não dá certo isso vai contramão da pessoa que eu confio para tratar a nossa economia”. Líder nas pesquisas, o candidato Jair Bolsonaro do PSL não respondeu a questionamentos, mas já se declarou contrário à tabela de preços mínimos do frete rodoviário, em respeito à posição de seu escolhido para o Ministério da Fazenda, Paulo Guedes.
Fernando Haddad - Posição neutra: “É preciso haver um equilíbrio entre a competitividade da economia e a remuneração justa dos caminhoneiros, de maneira que a retomada do crescimento econômico permita a ampliação da renda dos trabalhadores.”
Ciro Gomes - Durante o fórum da União da Indústria de Cana-de-Açúcar - Unica,
classificou o tabelamento de “excrescência”: “Excesso que nunca conseguiu se praticar em lugar nenhum do mundo.”
Geraldo Alckimim - Em sabatina da CNI, afirmou que o tabelamento é um “retrocesso”.
Marina - Segundo Marina, as Tabelas de Frete não fazem sentido econômico e pode agravar a situação dos caminhoneiros: “Foi numa medida estapafúrdia, que afeta toda a cadeia produtiva de forma adversa”. (equipe).
João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) - Candidatos de perfil liberal, criticaram as distorções causadas no mercado pela atuação do governo, ao estabelecer a Tabela de Frete.
Álvaro Dias - Acha que a medida pode fazer sentido numa situação de emergência, mas não pode ser mantida a longo prazo.
A greve dos caminhoneiros colocou a categoria, que reúne 3 milhões de trabalhadores, na lista de prioridades dos políticos brasileiros. A categoria, que ameaçou o governo Michel Temer, não tem posição sobre nenhum candidato, mas espera começar a dialogar com os possíveis futuros presidentes ainda durante a disputa do segundo turno.
Segundo o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga - Sinditac, de Ijuí (RS), Carlos Alberto Litti Dahmer, a intenção é saber o resultado em 7 de outubro, e a partir do segundo turno, discutir com cada um não só o piso do frete, mas também a renovação da frota, o retorno da aposentadoria aos 25 anos de serviço e a política de preços da Petrobrás.
A fixação de preços mínimos para o frete rodoviário é uma conquista que os caminhoneiros não irão abrir mão, e o candidato que não concordar, poderá ficar contra a categoria. Caso a negociação não seja positiva, será imprescindível uma nova greve.
A classe caminhoneira acredita que o momento para dialogar seja após as eleições. Mas irão analisar se o presidente será a favor ou contra, à fixação de preços mínimos para o frete rodoviário e dependendo da resposta, os caminhoneiros não irão ficar parados, irão lutar por seus direitos novamente e o país terá que superar mais um nova greve que já deixou o país um caos!
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